Hoje quando cheguei a casa tinha o meu marido à espera para irmos entregar o meu carrinho ao senhor que ficou com ele porque amanhã chega o novo e este tinha de ser entregue hoje porque amanhã já não terá seguro. Eu já sabia que o "novo" estava para chegar, mas mesmo assim senti um baque... O meu velho UNO, companheiro de tantos anos e de tantos quilómetros... O meu carrinho que se portou sempre bem, nunca teve um furo, nunca me deixou a pé... Senti-me como que a traí-lo! Mas consegui alguém que ficou com ele e não o dei para abate. Isso é que eu não fazia ao meu carrito! E pronto, hoje estou "neura" por ir ter um carro novo! Será que sou normal? Ou o meu marido tem razão quando diz: "tu és uma tolinha!" Eu sei que se fossem todos como eu o mercado ia à falência, o parque automóvel seria uma desgraça, mas eu sou assim e pronto!! Já não há nada a fazer...
O título do filme em português é "Alguém tem que ceder" e não "tem de" como estaria correcto. Esta é uma dúvida que tenho com frequência porque agora deu a mania a toda a gente de dizer "tenho que" em vez de "tenho de". Mas, como eu sou teimosa, procurei até achar a solução! E achei num velhinho (de 1991) "Falar melhor, escrever melhor". Cá fica a explicação grátis para todos: « Verifica-se actualmente a tendência para omitir a construção ter de, substituindo-a, erradamente, por ter que. As duas expressões são distintas. Ter que emprega-se em frases como tenho que fazer, que é elíptica, por tenho alguma coisa que fazer, onde o que é um pronome relativo cujo antecedente é, clara ou ocultamente, coisa. Ter de emprega-se em frases como tenho de fazer alguma coisa, que é também elíptica, por tenho necessidade de fazer alguma coisa, onde o de é uma preposição que precede o substantivo verbal fazer.» Confusos?? Então um exemplo prático: «Tenho que comer» significa «Tenho alguma coisa para comer». «Tenho de comer» , significa, «Tenho necessidade de comer alguma coisa»Entendido? Gostava que os tradutores de livros e os jornalistas lessem isto, pois são eles que lançam a confusão...
E eu acrescento: mulheres, ganhem juízo!! Os homens a sério não reparam num pneuzinho a mais, até gostam... Como diz a minha mãe "Quem gosta de ossos são os cães" Claro que devemos cuidar da nossa aparência ( se não gostarmos de nós, quem gostará?) mas sem cair em exageros!
Hoje recebi este poema por mail, de uma colega... Nem de encomenda!
Trinta anos depois querem tirar o r se puderem vai a cedilha e o til trinta anos depois alguém que berre r de revolução r de Abril r até de porra r vezes dois r de renascer trinta anos depois
Trinta anos depois ainda nos resta da liberdade o l mas qualquer dia democracia fica sem o d. Alguém que faça um f para a festa alguém que venha perguntar porquê e traga um grande p de poesia.
Trinta anos depois a vida é tua agarra as letras todas e com elas escreve a palavra amor (onde somos sempre dois) escreve a palavra amor em cada rua e então verás de novo as caravelas a passar por aqui: trinta anos depois.
Uma vez que este ano em vez de "Revolução" vamos ter uma "EVOLUÇÃO" no nosso "25 de ABIL" eu proponho que nós cantemos esta nova versão que aqui vos deixo da carismática "Grândola Vila Morena" !
Gândola Vila Moena
Gândola, vila moena Tea da fatenidade O povo é quem mais odena Dento de ti, ó cidade
Dento de ti, ó cidade O povo é quem mais odena Tea da fatenidade Gândola, vila moena
Em cada esquina um amigo Em cada osto igualdade Gândola, vila moena Tea da fatenidade
Tea da fatenidade Gândola, vila moena Em cada osto igualdade O povo é quem mais odena
À somba duma azinheia Que já não sabia a idade Juei te po companheia Gândola a tua vontade
Gândola a tua vontade Juei te por companheia À somba duma azinheia Que já não sabia a idade
E pronto! Para sossego de milhares de pais e mães desesperados, recomeçaram hoje as aulas... Sempre que há umas férias aparecem na televisão uns senhores das associações de pais muito queixosos porque, ó da guarda, onde é que vou deixar agora os meus rebentos??? Eu sempre estranhei muito isto porque, quando as crianças entram finalmente na escola, já têm pelo menos cinco aninhos de vida. E eu pergunto: onde deixaram os papás as crianças durante esses cinco ou seis anos??? (Tanto quanto sei a licença de parto ainda não dura tanto tempo!). Não estou a desvalorizar os problemas que os pais têm actualmente quando trabalham e não têm onde deixar os filhos, só acho que esse problema pode e deve ser resolvido assim que as crianças entram para a escola. Nessa altura as pessoas arranjam alternativas para os dias em que não há aulas que são válidas para toda ou quase toda a escolaridade dos filhos... Mas, sempre por estas alturas aparecem na televisão uns "seres pensantes" muito queixosos. Na semana passada, no programa "Prós e Contras" estava um senhor que acho que se chamava Carvalho a propôr que as escolas tivessem actividades de férias para que as crianças lá pudessem ficar. E eu queria perguntar a esse senhor (pode ser que ele leia o meu blog...) se ele também gostava de passar as férias dele no seu local de trabalho!! E o local de trabalho dele até é bem capaz de ser um local aprazível, com empregadas a servirem o cafezinho e tudo! Será que ele imagina como são as instalações da maior parte das escolas do 1.º ciclo?? Será que ele sabe que nos dias de chuva as crianças têm um reles telheiro ventoso para lanchar e brincar? E que há escolas que nem isso têm? Que não há outras salas para além das salas de aula? Que não há espaços de lazer além de recreios poeirentos ou lamaçais (dependendo do estado do tempo)? Que a maior parte do tempo lectivo a escola não tem auxiliar? Que a maior parte das escolas nem auxiliar tem? Que... que... que... Quando esses senhores souberem alguma coisa, então convidem-nos para ir à televisão! Irra!!
(quase) Toda a gente publica poemas e eu... népias. Então hoje recebi um poema por mail e resolvi publicá-lo. Não sei quem é o autor, mas não faz mal... Fosse lá quem fosse tinha muita imaginação. Espero que se divirtam tanto a lê-lo com eu me diverti!!
O CUME
No alto daquele cume Plantei uma roseira O vento no cume bate A rosa no cume cheira. Quando vem a chuva fina Salpicos no cume caem Formigas no cume entram Abelhas do cume saem. Quando cai a chuva grossa A água do cume desce O barro do cume escorre O mato no cume cresce. Quando cessa a chuva No cume volta a alegria Pois torna a brilhar de novo O sol que no cume ardia!