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Fábulas

Fábulas

Bombas burras!

Os americanos estão todos felizes porque conseguiram fazer explodir uma bomba no inteior de um pobre, indefeso e inofensivo meteorito.
Avanço para a humanidade?
Teria sido um grande avanço para a humanidade se a bomba lançada ao pobre do meteorito tivesse feito ricochete, voltado para trás e varrido da face da terra dois monstros, piores e mais perigosos que todos os meteoritos juntos: um lá nas américas chamado George.
O outro, chamado João, que só serve para conspurcar a ilha onde (infelizmente) ainda vive!

Não costumo ser assim tão cáustica, muito menos desejar o mal de alguém, mas uma mulher não é de ferro!
E hoje... saltou-me a tampa, "prontos"

ADENDA: Antes que o Jesus me mate (o que seria muito mau!) eu emendo: não era um meteorito, era um cometa... Satisfeito??

Manuel Ribeiro...

... na Notícias Magazine assina as "Provocações" todos os domingos.
Com ele rio-me por duas vezes: primeiro quando o leio, depois com as cartas das "feministas" (a quem ele chamaria "gajas ressabiadas") que se atiram a ele sem dó nem piedade nas semanas seguintes...
Será que aquelas almas não entendem a ironia com que ele escreve, logo a começar pelo título?

Este domingo o alvo dele saõ os "pobres" delegados sindicais.
Aqui ficam algumas pérolas:

« A malta toda ficou a saber que ele havia mais de uma milena e meia de "sotores" que se dedicavam à nobre e desinteressada missão de delegados sindicais, ao contrário dos demais que se limitavam a aturar a canalha.» (...)

«... O homem é obrigado, por exemplo a ler os jornais da manhã e tentar descortinar qualquer insidioso ataque à classe que representa.»

« O resto do dia gasta-se em trabalho no próprio sindicato, debatendo ideias e princípios entre os colegas, à roda de uma mesa enquanto se joga à sueca.
Comparar este esforço com a rotina dos vulgares professores que se limitam a debitar lições a putos malcriados é de uma enorme injustiça.»

Não há direito!

Não há direito passar uma tarde de domingo em casa para ver se finalmente alguém acha os "Perdidos" e não é que, no último episódio, eles ficam perdidos na mesma?
E pior...
Descobrem um poço muito fundo, com umas escadinhas para descer, e ficamos sem saber onde aquilo vai dar!
Quanto aos que já tinham ido na jangada, quando aparece um barco que julgavam que os ia salvar, roubam-lhes o puto ! E o que irá acontecer à criança?

Cusca sofre!

Surrealismos

Imaginem um daqueles filmes "experimentais", de um realizador que ninguém conhece e que ninguém vê mas que aparece com 5 estrelas nos jornais...
Daqueles em que as paisagens são estranhas, as personagens mais estranhas ainda, feias, sujas, más e com qualquer defeito físico que as torna assustadoras...

Pois aqui perto de minha casa há uma personagem assim.
Tudo o que possam imaginar pela minha descrição, acreditem que ficará aquém da realidade...
Imaginem então um normalíssimo portão.
À entrada muitas latas cheias de ramos de flores para vender.
O portão está aberto para um pátio, mas para entrar temos de contornar as latas com flores, os sacos de batatas e caixas e mais caixas com os mais variados frutos e legumes (tudo fresquíssimo e com óptimo aspecto).

Até aqui nada de surrealista...

Mas, quando entramos portão adentro damos com um velhote sempre sentado a uma mesa coberta com um plástico. Na mesa há sempre um prato com restos de comida, migalhas, papéis e moedas. À volta da mesa, moscas, moscas e mais moscas e um cheiro nauseabundo.
Atrás do velho, um rádio mais velho ainda que ele mas com o som tão alto que, ao pé daquilo, numa discoteca o som é "som ambiente"...
Temos de nos entender por gestos.
Ainda não percebi se o velho é surdo mesmo ou se não ouve por causa do rádio...
Eu normalmente pago com mais dinheiro do que o necessário para evitar perguntar quanto custa. E espero pelo troco enquanto, com uma mão seguro nas flores, com a outra seguro na carteira e não me sobra nenhuma para sacudir as moscas (ai que falta me fazia uma cauda!)

Hoje, enquanto esperava pelo troco e tentava ir-me mexendo por causa das moscas, reparei numa coisa que nunca tinha visto antes: das traves de madeira que sustentam o telhado estão suspensas (penduradas) dezenas de sacas de plástico cheias de caixas de medicamentos (juro!!). Só não sei se estarão vazias ou cheias...

E lá vim eu embora com as minhas flores, fresquíssimas e baratas!
Acreditam se eu vos disser que me piro de lá a toda a velocidade porque o velho me mete medo?
Brrrrrrr!!

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