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Fábulas

Fábulas

Férias! Férias! Férias!

Eu gosto de contrariar, por isso, agora que estão quase todos de regresso, é a minha vez de sair...
Amanhã, pela manhãzinha, partida para uma semana numa praia algarvia que espero, dada a altura do ano, esteja bem sossegadinha.
Sossegadinha até eu lá chegar, pois comigo vai a tribo toda e só nós chegamos e sobramos para encher uma praia (também sou um nadita exagerada, pronto...).
Na bagagem, além do habitual para férias de praia, vão baralhos de cartas, livros e um monte de "Sudoku" que tenho andado a coleccionar de revistas várias.
Portanto, se chover... campeonatos de Sudoku!

Como não estou a contar andar por aqui no dia 31 de Agosto, aproveito desde já para desejar a todos que por aqui passem um
FELIZ ANO NOVO!
(Confusos com a história do feliz ano novo?
Para quem não entender, pode ver AQUI que eu não vou andar a explicar isto todos os anos, omessa!)

E como na minha ausência não quero que vos falte nada, podem passear POR AQUI !
Mas atenção: é muito fácil entrar, mas muito complicado sair...
É também altamente contagioso aos outros membros da família!
Por isso se depois de entrarem, se esquecerem de ir trabalhar, de comer ou até de dormir, não me venham pedir responsabilidades...

(Agora vou ver se está tudo nas malas pela milésima vez...)

Reformas, reformados, aposentações e ordenados...

Imaginem a situação: depois de uma vida a trabalhar, uma pessoa reforma-se (ou aposenta-se, que é uma palavra mais bonita).
Ninguém reclama nem ninguém põe em dúvida que essa pessoa tenha direito à sua reforma.
Depois três coisas podem acontecer (podem acontecer muitas mais, mas para não complicar esta prosa, fico-me pelas três):
1. ou essa pessoa arranja um grupo de amigos na mesma situação e vai para um banco de jardim jogar à sueca e nos intervalos toma umas pingas na tasca da esquina;
(isto se for pobre! Se for rico, vai para um clube, joga bridge - é o único nome de jogo chique que eu sei - e bebe uísque)
2. ou dedica-se finalmente a tempo inteiro a uma actividade qualquer que adora e que enquanto trabalhou foi apenas um hobbie;
3. ou... sente-se cheio de forças e vontade de trabalhar e arranja outro emprego.

Quando uma pessoa tem um emprego tem direito a receber o seu ordenado que deve ser igual ao das outras pessoas que fazem o mesmo trabalho, certo? Acho que aqui também não haverá discordâncias...

Então por que carga d'água quer o governo "cortar" a estas pessoas uma parte do ordenado ou uma parte da reforma?
Isto para mim é um atentado a dois direitos fundamentais: o direito à reforma e o direito a um ordenado...
Eu sei - todos sabemos - o que despoletou esta situação.
Porque não tem então o governo a coragem de ir ver, um a um, quem está a receber reformas principescas ao fim de meia dúzia de anos de trabalho?
E retirá-las!
E já agora aproveitavam a boleia e viam também quem recebe "indemnizações" por ser despedido de cargos políticos, e quem tem "caídos do céu" empregos de luxo só porque já foi ministro... mesmo sem habilitações e com passados obscuros.
Isso sim, seria um trabalho bem feito!
Mas tem dois senãos: dá trabalho e iria pôr em risco o futuro dos actuais políticos quando o tacho deles se acabar...

O povo é sereno!

Há um senhor sindicalista (só podia), chamado Avelãs, que acerca das - atrasadas - colocações de professores, atira as seguintes pérolas no site Educare:

"Não há motivo para alarme. O atraso não é preocupante e neste momento ainda não se verifica agitação entre os professores. A maioria encontra-se a gozar o resto das férias e o calendário apontado pelo Ministério para a divulgação das listas está mais ou menos dentro das expectativas", afirmou o sindicalista, lembrando que "em concursos anteriores, nomeadamente no ano passado, a situação foi bem pior".

É verdade que os professores estão de férias!
Mesmo que quisessem interrompê-las para irem conhecer o novo local de trabalho, procurar casa e outras ninharias, não o poderiam fazer porque, simplesmente, não sabem ainda para onde irão!
Agora dizer que não há motivo para alarme, que o pessoal está todo calmamente a gozar as suas férias e não dão mostras de "agitação", valha-me Deus!
O que queria ele que os professores fizessem?
Que desatassem a gritar ou a matar gente?
Será que ele acredita mesmo que no dia 23 de Agosto, com perspectivas de ter de esperar até ao dia 31 (ou mais, nunca se sabe!) para saber se e onde estão colocados alguém pode estar descansado?
Será que ele não sabe que muitos professores, depois da colocação, vão ter ainda de procurar casa, de procurar amas, ou infantários, ou escolas para os filhos?
Das duas uma: ou não sabe, ou finge que não sabe.
Qualquer das situações é grave e preocupante, por sabermos que é um tipo destes que representa os professores...
Perante isto, deixo aqui a pergunta que já fiz uma vez e ninguém soube responder:
Para que raio servem os sindicatos?

A caça é um desporto?

Segundo o JN, abriu ontem a época de caça.
Época de caça?
Mas não bastará aos pobres dos bichos terem de ter sobrevivido à seca e aos incêndios para terem ainda (os poucos que restaram) de sobreviver aos caçadores?
Que me desculpem os que aqui vêm e gostam desse "desporto", mas eu abomino, sou completa e radicalmente contra e pronto!...

Quem gosta de carne vai ao talho ou faz criação de animais em casa...
Deixem a caça para os povos que ainda vivem naturalmente dela!
Ou então, se a paixão pela caça é assim tão forte, podiam emigrar para um desses locais onde ainda se come só o que se caça ou pesca...
Não é uma boa ideia?

Quanto aos que querem ficar por aqui e gostam de adrenalina, porque não vão caçar incêndios?

Falta de chá

Eu cá aprendi de pequenina (e continuo a transmitir aos mais pequenos) algumas que eram - e acho que ainda são - regras de educação.
Então, quando falamos com outra pessoa devemos:
- tirar os óculos escuros
- tirar as mãos dos bolsos
- tirar o chapéu

Quando o nosso PR recebeu os famosos U2, eu reparei que o Bono trazia óculos escuros, esteve sempre com as mãos nos bolsos e continuou a usar aquele ridículo chapéu à cowboy...

Na minha terra isto chama-se "falta de chá"!
Será que pela Irlanda os costumes são diferentes?
Ou será que os tipos, só porque são famosos, acham-se no direito de se comportarem como labregos?

(E agora faço figas para que o Artur não leia isto, porque da maneira que ele é fã dos gajos ainda corta relações comigo!!)

O não post

Hoje não escrevo!
Acordei tarde (quase ao meio dia!!) porque me deitei às 3 da manhã e não conseguia adormecer...
...tudo por causa dum tal de Hannibal!

Na praia, não se podia estar por causa do vento;
apesar de já saber em que escola fico, não sei quem será o resto da equipa porque as colocações nunca mais saem;
continuo desterrada no sótão porque a placa-de-não-sei-quê do meu computador lá de baixo se avariou (desde o dia 8), está dentro da garantia, mas nem assim resolvem o problema e eu não posso ver o meu email;

Por estes motivos todos, hoje não escrevo!
(E agora vou ver o CSI Miami que deve estar a começar).
Uff!

Eu não queria, mas lá terá de ser!

Juro que não queria falar de política nas férias.
Muito menos de política educativa: é que estes assuntos chegam para estragar as férias de qualquer um...
Mas, a menos que deixe de ver televisão, de ouvir rádio, de comprar jornais ou revistas, é impossível não saber das coisas e depois é mais impossível ainda ficar impávida e serena como se não fosse nada comigo...
Não vou entrar em grandes conversas, vou limitar-me a transcrever duas frases da Visão desta semana, acerca do inglês no 1.º ciclo:

"Apesar de existirem muitos professores dos quadros do ministério com horário zero - com ordenado mas sem carga lectiva atribuida - o ministério optou por não utilizar estes recursos humanos."
"A medida foi tomada para ensinar crianças, não foi para arranjar empregos aos professores de inglês"

Ora digam-me lá se esta gente não está toda doida?!
Ou serei eu??

(E agora vou ver o "Hannibal" para ver se descontraio com um filme alegre!)

Ondas

De tarde voltei à praia e hoje foi a minha vez de gozar o mar em vez de ser gozada por ele...
Devíamos tratar as ondas e os problemas da mesma maneira:
afinal, quando olhadas de frente e encaradas sem medo, não são tão enormes como pareciam, nem tão perigosas...
Basta um pequeno saltinho para serem vencidas e sabe tão bem!
Já se lhes voltamos as costas e fugimos, levamos uns belos tombos, rebolamos na areia (ou na vida), perdemos o norte.

Com as ondas já aprendi, agora já só falta com tudo o resto!

Tenho literalmente

a mioleira derretida...
Estou no sótão, que com este tempo se devia chamar "fornalha".
Fica tudo tão lento que nem as letras aparecem quando teclo.
Hoje andei a arrumar as revistas "Visão" (centenas delas).
Uma de Agosto de 2000 tinha um título na capa: "Portugal a arder"
Não sei para que continuo a gastar dinheiro em revistas: comprava-as durante um ano e depois ia lendo sempre as mesmas...
Já que as notícias se repetem, é que não vale mesmo a pena!

(raisparta o computador que até a apagar é lento, ufa!!)

De manhã fui à praia...
Demorei mais de uma hora a fazer cerca de 8 Km!
Burra, burra, burra, que estou farta de saber que aos domingos e feriados não se deve sair de casa. Principalmente se os domingos e os feriados coincidirem com o mês de Agosto!
Mas valeu a viagem pelo banho de mar, o primeiro deste ano.
Como destemida nadadora que sou, às tantas assustei-me com uma onda das grandes e em vez de ir ao encontro dela tentei fugir para a praia.
Resultado: uma aparatosa queda para gáudio daquela fauna que vai à praia só para apreciar os intrépidos banhistas...
Como se isso não bastasse para deixar o meu ego (e o resto do corpo também) de rastos, quando me estava a levantar veio outra onda e lá tornei a cair.
E ainda repeti a cena mais uma vez, porque, como diz o ditado, não há duas sem três!
(E se por acaso esta cena foi presenciada por alguém que lê este blog, é favor NÃO se pronunciar...)
Que vergonha! :-/

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