Ao contrário de uma grande parte da população portuguesa, não sou nada fã de mensagens SMS. Se quero falar com alguém telefono (do fixo, para ficar à conversa, que o telemóvel para mim é um acessório que a maior parte das vezes nem sei onde pára - estou a lembrar-me agora que o meu nesta altura deve estar abandonado no porta luvas do carro desde a noite de Consoada!)
Se não sou adepta de mensagens nos dias "normais", na noite de Natal então... abomino!
Mas todos os anos é a mesma "invasão" de SMS´s na noite de Natal... e uma pessoa fica com remorsos se, pelo menos não agradecer!
Logo numa altura em que estamos ocupadíssimas às voltas com o fogão ou então já a comer! Se toda a gente fosse tão naba como eu para escrever no telemóvel, não havia tantas mensagens..
Vai daí, este ano resolvi fazer greve: não mandei mensagens SMS a ninguém! Nem sequer agradeci as que fui recebendo desde a véspera.
E, como a minha constipação me deixou completamente sem pio, nem sequer telefonei a agradecer...
A esta hora devo estar na "lista negra" de muito boa gente!
Do que eu gosto mesmo é daquelas Boas Festas em papel, com anjinhos, sininhos e coisinhas douradas, que abrem e nós escrevemos lá dentro, lembram-se?
Era giro escolher os postais de acordo com os gostos de cada um - muitos anjinhos e presépios para os mais católicos, uns mais malandrecos para os amigos, e aqueles nem sim nem não de cerimónia "só para retribuir".
Depois era uma tardada para os escrever!
Como recompensa também recebia imensos e enfileirava-os na lareira ou debaixo da árvore para estarem iluminadinhos e com eles as pessoas que os enviaram.
Este ano não recebi nenhum!
Debaixo da árvore está apenas um que o meu marido recebeu dum amigo (obrigada "Mike"!!)
Os postais recebidos por email são giros, divertidos, até se mexem e tudo, mas têm esse senão: não podemos levá-los para a lareira ou para a árvore!
Um dia destes vou criar um "movimento para a restauração dos postais de Boas Festas".
Quem alinha?
(Já tinha este post escrito desde ontem - embora não publicado - quando em visita ao
Pópulo descobri que a M.L. escreveu sobre o mesmo assunto... Já somos duas para o tal movimento!)