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Fábulas

Fábulas

Ó homem, lava a camisa!!

Não há um dia em que não passe várias vezes na rádio...
E o pior é que fica no ouvido e depois ando todo o dia a cantarolá-la!
Encontrei-a agora mesmo na BLOGotinha e deixo-a aqui, para vos pôr todos a dançar...
Uma boa maneira de terminar o domingo!




E os votos de uma boa semana, cheia de trabalho, que o trabalho dá saúde!

Lobo Antunes


Vi ontem a entrevista da Judite de Sousa ao Lobo Antunes.
Aquele homem impressiona-me sempre, às vezes pela positiva, outras pela negativa.
Lembro-me de uma vez, numa outra entrevista, o ter ouvido dizer que não gostava de dar entrevistas, que ninguém tinha nada a ver com a vida dele e que se estava borrifando (não sei se o termo foi este, se não foi, foi outro parecido) para toda a gente.
Aquilo caiu-me muito mal, porque afinal ele vive apenas da escrita o que quer dizer que "essa gente" que ele estava a desprezar é apenas e só a gente que o sustenta...

Ontem pareceu-me menos arrogante e mais "humano".
Por outro lado parecia estar a ter bastante dificuldade em expressar-se (o que não deixa de ser espantoso numa pessoa que escreve) e muito hesitante nas respostas.

De qualquer modo, é dos meus escritores portugueses favoritos e, na minha opinião, superior ao Saramago.

Geração espontânea?

Apesar de todas as teorias evolucionistas, já para não falar no Adão e na Eva, estou tentada a acreditar na teoria da geração espontânea.
Se não, como seria possível haver tantos mosquitos (daqueles pequeninos) na minha casa??
E tantos caracóis minúsculos nos muros? (eu juro que aparecem de repente!)
E as lesmas gigantes no quintal?

Adenda:
Os GOLFINHOS têm um desafio aos adultos e pedem a vossa colaboração!!

Estou velha!!


Hoje, na escola, farta de explicar a mesma coisa a alguns meninos mais distraídos, desabafei:
"Acabou-se, não volto a repetir! Até pareço um disco riscado!"
E ficaram 30 olhos espantados a olhar para mim, como se tivesse falado em chinês...

Até que um, mais despachado, ainda tem o desplante de me corrigir:
"Não é disco riscado, é disco rígido!!"

Cada cavadela, cada minhoca

Ainda andam por aí os últimos ecos da infeliz campanha das crianças e do avião que cai e já há outra publicidade igualmente infeliz...

Desta vez o tema é o abandono escolar e aparecem umas crianças com uma voz muito infeliz que dizem "eu vou ser o último arqueólogo português", "eu vou ser a última investigadora portuguesa", "eu vou ser o último matemático português..." etc...
Isto é que o que se chama uma campanha optimista!
O abandono escolar é um tema sério demais para ser assim publicitado!
Devia antes ser combatido, com campanhas sérias que, por exemplo, incentivem os jovens que não gostam do estudo demasiado teórico ( e há muitos!) a desviarem o caminho para áreas mais práticas.
E abrir cursos tecnológicos com fartura e diversidade!

O génio da lâmpada

Afinal a culpa também é minha e eu sem saber de nada!!
Óbalhamedeus, que se eu soubesse que andava a pagar luz a menos, eu tinha-me oferecido para pagar o dobro, o triplo, o que fosse preciso!

Isto uma pessoa ouve cada uma, que não sabe se há-de rir ou se há-de chorar!
Mas pronto, ainda bem que avisaram que somos nós, os consumidores, que mandamos na factura da luz!
A partir de agora vou dizer que prefio não pagar nada, a ver se pega!

Esclarecimentos...


Ouvi hoje muita rádio, por isso ouvi o nosso PM dizer, três ou quatro vezes, que os professores estavam em greve por causa das avaliações.
Eu atrevia-me a aconselhar-lhe: leia o Estatuto!

Foi o que a Ministra mandou fazer aos professores!
Mas esses, acredito que o tenham lido com atenção, senão a greve não teria tido a adesão que teve.
Acredito mais que aqueles que o não leram foram os que hoje foram trabalhar alegremente!

Haja optimismo!

Não sendo Nicolau Santos dos meus jornalistas preferidos, achei interessante esta lição de optimismo, que ele deixou na revista Exportar.

Eu conheço...

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores. Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar.
E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência.
Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.
Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial.
Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.
Ou que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar paraa Agência Espacial Europeia.
Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive: Portugal. Mas é verdade.
Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta doMonte D'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services.
E, obviamente, Portugal Telecom Inovação.
Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.
Mas nós só falamos do País que está mal.
Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito.
De nos orgulharmos disso.
De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha.
E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?

Desde a abertura

até pelo menos às 21:45, o Jornal da Noite da SIC noticiou apenas o incêndio num prédio em Nova Iorque.
Para ajudar a passar o tempo, os jornalistas iam dizendo as banalidades do costume para "telespectador ver"...
Tanto tempo de antena por causa de um acidente que provocou um incêndio??
Não há pachorra!

A certa altura o jornalista dizia, para justificar aquela gente toda que é normal juntar-se nestes casos "os transeuntes que vão chegando".

Se fosse cá, a conversa do jornalista seria mais ou menos do género "como é costume em Portugal, os mirones amontoam-se atrapalhando o trabalho dos bombeiros, com a falta de civismo que já conhecemos"

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