Às vezes escrevemos ou dizemos coisas que achamos tão básicas e tão banais que nem nos passa pela cabeça que alguém possa não perceber o que queremos dizer... Eu devia estar mais atenta a isso porque me acontece às vezes usar expressões que as crianças não conhecem. Aconteceu ainda há pouco tempo eu ter-lhes dito que os árabes trouxeram, entre muitas outras coisas, a arroba. Quando fizeram o desenho que ilustraria o texto, alguns desenharam laranjeiras, noras, damasqueiros, algarismos e... o símbolo @!!
Já aqui disse, por várias vezes, que não percebo nem gosto muito de política. Nos jornais e revistas salto sempre essa parte... Há assuntos de que não gosto mesmo, outros não me interessam, outros há que não entendo.
Um desses que não entendo é o porquê do referendo à despenalização do aborto.
No meu entender (limitadinho...) penso que só deveriam ir a referendo aquelas situações que, uma vez votadas, vão interferir na vida de toda a gente (como era o caso da regionalização).
Agora o aborto? Referendar para quê? Não temos um governo e uma Assembleia da República, eleita por nós e que nos representa a todos e a quem compete legislar? Então que legislem!
Fazer ou não fazer um aborto, é uma decisão pessoal que depende da consciência de cada um!
É que às vezes nestas campanhas dão-nos a impressão de que se ganhar o SIM vamos todas ser obrigados a abortar, mesmo quem não anda grávida!
Adoro quando acontecem estas coisas: os pequeninos a ganharem aos grandes! Por isso: Parabéns Atlético!!
Não sei quem são eles, só sei que são da zona de Lisboa e que se levantaram às 5 da manhã, fizeram uma viagem de 4 horas e jogaram logo a seguir. Coisa impensável para os clubes "grandes", onde é que já se viu? Também apostaria que a equipa toda junta deve ganhar menos que apenas um jogador do FCP!
Metes-me em cada uma, rapariga! Deste-me que pensar, pois não me lembrava assim de repente! Não por falta de "vocações", antes pelo contrário: tinha muitas! Quando a costureira ia lá a casa, eu queria ser costureira... (esta vocação acabou no dia em que a minha mãe me mandou, numas férias, aprender costura. Cheguei a casa da costureira por volta das 2 da tarde e às 4 pedi-lhe para ir lanchar a casa de uma amiga que morava lá perto. Fui e nunca mais voltei!!)
Quando ia ao médico queria ser médica, quando, já mais grandinha ia à minha escola primária visitar a minha professora e ela me deixava corrigir os ditados dos alunos queria ser professora...
Quando a minha mãe me dava um quadradinho no quintal para eu plantar o que quisesse, sonhava em ser agricultora e ter uma quinta enorme com muitos animais, como nos livros.
Quando ia ter com o meu pai à fábrica onde ele trabalhava no escritório, queria trabalhar num escritório para ter uma máquina de escrever e muita fartura de papel. (Esta vocação também me passou quando, numas férias grandes, trabalhei 2 meses lá no escritório. Que seca!)
Mas o local que mais me fascinava era mesmo a farmácia... Naquele tempo havia muitos medicamentos que eram feitos lá e eu adorava ver aquilo, adorava aquele cheiro (ainda hoje gosto do cheiro das farmácias...) e ficava fascinada a olhar para todos aqueles frascos e frasquinhos, todos muito bem enfileirados, etiquetados e cheios de líquidos misteriosos!
Foi ainda com esta vocação que entrei para o liceu... Até que esbarrei com o propedêutico e resolvi tentar o Magistério... Parece que não fui eu que segui a minha vocação, mas a vocação veio ter comigo!
«No dia 24 passei o Natal em casa. Recebi roupa, um MP3 e dois chocolates. No dia 23 veio o meu primo da prisão. No dia 25 fui passar o Natal na casa do meu tio. Na festa as mulheres e os homens dançaram. Eu e as minhas duas irmãs, as minhas duas tias, e os meus dois tios fomos mais cedo para casa, porque os meus dois primos pequenos tinham frio. A minha mãe e o meu pai ficaram na festa. A festa só acabou à noite. Meus dois primos e minhas duas primas estavam comprometidos. Na festa de Natal os seus pais decidiram casá-los no mês de Junho. A festa foi divertida.
No dia 31 à meia-noite fizeram lume lá fora. Todos ficaram ao redor do lume. À noite ouviam-se os foguetes. Quando eu me fui deitar havia foguetes às cores mas eu não os vi, porque já estava deitada.»
Hoje à tarde fui com o meu marido às compras... Quero dizer, ele é que ia às compras. Ia comprar um casaco que já tinha catrapiscado há uns tempos, mas esteve à espera das promoções.
E lá trouxe ele um casaco novo.
Eu, que fui só para o acompanhar, acabei por trazer umas calças, uma camisola e um casaco!! (tudo lindo, lindo, lindo!!) Rica companhia!!