Descobri hoje que se podem aqui publicar vídeos como se publicam as fotos. E vai daí aproveito para partilhar este filme que tinha guardado há muito sem saber como fazer para o partilhar...
Este é o método que vou usar daqui a uns dias se os meus pestinhas forem mesmo umas pestes. É que resulta mesmo!
(Este vídeo é dedicado à Leonoretta, que sei que anda preocupada com as questões de comportamento. Gostaste da dica?)
(... copiam-se as ideias dos outros! Roubadas sim, que eu não sou menos que aquele senhor de Gaia que quer ser presidente de um partido). Sobre dois assuntos que foram notícia esta semana, roubei as opiniões muito interessantes de duas bloguistas.
Directamente da Didas acerca daquela história dos meninos que, tão ecologistas tadinhos, andaram a destruir propriedade alheia:
«Cinco aéreos em como aquele putos que lixaram a plantação de milho transgénico ao homem, quando estão em casa dos papás em regime de pensão completa, a ver televisão ou a dizer palermices aos outros meninos ecologistas no messenger, se vão empanturrando com embalagens de tirinhas de milho made in U.S.A. que exigem aos progenitores nas suas visitas aos hipermercados.»
No Consultório da Maria roubei esta interessante ideia acerca dos empréstimos para tirar cursos superiores:
«"Governo financia empréstimos para licenciaturas, mestrados e doutoramentos"... Pronto, está bem. Acho querido. Fofinho, até. Portanto, face ao número absurdo de recém-licenciados (e não tão recém...) no desemprego ou a exercer funções que nada têm a ver com a sua formação, o governo lembra-se de financiar licenciaturas? Concordo coma igualdade de oportunidades, mas se um curso hoje em dia não garante uma vida mais estável, qual é a ideia? Se calhar, valia mais criar postos de emprego, tão apregoados antes de todas as eleições, em vez de acenar com ilusões a mais uma caterva de putos cheios de sonhos. Em vez de financiar licenciaturas e mestrados e mais não sei o quê, valia mais que pagassem bilhetes de avião para um país como deve ser.»
(Só que, ao contrário do tal senhor, eu não me esqueci de mencionar o nome das autoras...)
Primeiro foi a trabalheira de atulhar a piscina e semear couves por cima, para disfarçar. A seguir foi pegar no Ferrari e disfarçá-lo de Rover com mais de 10 anos. Também meti o champagne em garrafas de tinto carrascão e despejei o caviar nas latas de atum. Afundei o iate, arranquei as etiquetas aos vestidos exclusivos e preguei lá etiquetas Zara e Salsa...
Tudo isto para ver se não sou apanhada aqui. Será que pega?
A semana de férias decorreu bem, obrigada. Pese embora a temperatura do ar não fosse muito quente, e a da água do mar ter variado entre o frio e o gelado, como quem diz "ai achavas fria a da Costa Nova?" Mas férias à séria é só quando se sai de casa, nem que chova e troveje... E vamos à reportagem:
Se passarem por Faro e tiverem fome (ou mesmo que não tenham muita), aconselho-vos este restaurante: fica no centro da cidade e come-se lá xarém, mnhaaam...
Tomei alguns banhos de algas, neste mar tão verdinho:
Na volta resolvemos passar pelo Redondo que já não visitávamos há séculos e tivemos o bónus de apanhar com a festa da flor (as ruas estavam liiindas, apetecia-me pôr aqui as fotos todas que tirei!).
Mas para mim, a melhor foto destas férias foi esta:
Eu sei que prometi uma reportagem das férias há muito tempo, mas tenho andado demasiado ocupada a fazer... nada! O que é certo é que fazer nada me ocupa o tempo todo! Para verem como as férias-fora-de-casa foram duras, deixo-vos estas fotos.
Até chegar à praia tinha de fazer este penoso caminho:
Por estes dias tenho andado a fazer limpezas no meu sótão... Não aquelas limpezas comuns, do limpa-o-pó e limpa-o-chão, mas sim uma limpeza que inclui tirar tudo das estantes e deitar fora o que, se calhar, nem deveria ter sido guardado. Eu, que tenho a mania de guardar tudo, resolvi agora fazer uma grande selecção a começar pelas centenas milhares de revistas, sem esquecer cadernos e caderninhos, cartas, postais de boas festas e milhentos papéis!
Acontece que, antes de deitar algo fora, tenho de cuscar, de ler... o que traz duas consequências: por um lado, o trabalho torna-se muiiito demorado. Por outro lado, tenho feito umas "viagens ao passado" deveras interessantes!
(alguém acredita que se podia almoçar - 2 doses, vinho do bom e sobremesas - por cento e vinte escudos?)
Lembram-se da cantiga? Cantada pelo Represas e trauteada por todos nós... O país inteiro estava solidário com Timor e com a (pouca) sorte dos timorenses, havia vigílias e manifestações.
Depois da independência, ao abrigo de várias campanhas, foram enviados para lá livros e material escolar (recolhidos principalmente nas escolas), roupas, materiais de construção, etc.
E agora deitam tudo a perder! Destroem o pouco que têm, incendeiam, matam e violam... Não sei quem tem razão, talvez todos e ninguém, mas estes acontecimentos são uma afronta para os que lá vivem e querem viver em paz e também para todos os que aqui, a milhares de quilómetros de distância e sem nenhuma segunda intenção a não ser uma genuína solidariedade, tudo fizeram para os ajudar a viver melhor.