Até que enfim, uma novela daquelas que eu gosto!</span> Adoro este tipo de novelas, passadas numa cidade fictícia (neste caso acho que se chama Passaperto) com todas aquelas personagens fantásticas que só os brasileiros sabem fazer: o prefeito, o padre, o delegado, o cacique lá da terra (neste caso uma mulher), o barbeiro que também é fotógrafo...
Agora já vou poder ter o meu momento "zen" ao serão: ver a novela e desligar do resto do mundo!
Em Anadia morreu um bebé. A morte de um bebé é sempre uma tragédia.
Por isso, ainda é mais nojento o aproveitamento político que esse triste acontecimento provocou. É preciso não ter vergonha na cara para fazer demagogia com uma morte trágica!
O que eu ouvi do acontecido foi o pai do bebé que contou, por isso deve ser verdade (embora para políticos e alguns jornalistas não o seja): O bebé já estaria sem respirar quando o pai telefonou para o 112. Combinou encontrar-se com o INEM à porta do hospital porque tinham de se encontrar em algum lugar! Aliás e também segundo o pai da criança já passaria das 8 horas, o que quer dizer que as urgências do hospital já estariam abertas.
Portanto, a guerra das urgências não tem nada a ver com este caso! E é lamentável que a oposição deste país, em vez de fazer um trabalho sério, se dedique a estes jogos sujos.
Foi preciso ir ao blog do José António, um rapaz muito mais esperto que eu, para perceber as coisas!! Diz ele:
«Estava preocupado com o facto de ter de fazer de avaliador e com os bocejos que o processo acarreta. Mas não é nada assim: os professores de ensino especial são avaliados por um professor das áreas de expressão! Tem tudo a ver... e eu nem quero ouvir falar mais do assunto. O infortúnio chega-se para as bandas do solfejo e eu fico com os maxilares no sítio. Desde que não tenha de soprar no pífaro - se falo muito ainda levo com um despacho - negócio fechado!»
eu também me dediquei a isso. E vai daí fiz um estudo. Este não é baseado num número que depois é projectado para outro maior, não senhor! Os números apresentados são reais.
Desde o ano lectivo 1999/2000 pela minha escola passaram 23 alunos de etnia cigana. Desses, apenas UM (que por acaso até foi uma menina), conseguiu fazer o 4.º ano de escolaridade!!
é uma velha fábula que vinha, dantes, em todos os livros de leitura. É uma das minhas favoritas, pelo realismo e pertinência...
O último exemplo de que esta fábula está bem actual é o caso do aeroporto: as vozes discordantes são muitas. A quantidade seria a mesma se a opção tivesse sido outra, só não seriam os mesmos. (pensando melhor: e não é que se calhar até seriam os mesmos?? É que nós temos por cá uns grupos partidos cuja principal actividade é discordar. Seja do que for!)
Com certeza serão este tipo de encarregados de educação os "interessados" que vão querer participar na "vida da escola", nos futuros Conselhos de Escola...