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Fábulas

Fábulas

O que o teu rabo diz de ti?

Desta vez, podem ficar a saber o que o vosso rabo diz de vocês (salvo seja!)
Eu não percebo metade do que o meu "diz", e não me apetece ir ao dicionário.
Espero que não diga nenhuma barbaridade!!

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Your Butt Says You're Competitive

Sem coração!

Se há profissão que eu nunca poderia ter é a de juiz.
Sou um bocado preconceituosa, tenho a mania de julgar pelas aparências.
Para mim, as pessoas têm "cara de más" ou "cara de boas" e a minha intuição costuma ser bastante certeira.

Mas um juiz não pode julgar assim!
Tem o dever de se informar, de falar com as pessoas, de ouvir todas as opiniões, de ler todos os relatórios...
Pelos vistos, foi o que o juiz do "caso Alexandra" não fez!

Pelo menos a julgar pelo que li hoje no CM:

«O juiz assume que decidiu com base em papéis, que nunca conheceu Alexandra, que criticou a mãe afectiva sem a ter visto e que a entregou à mãe biológica com base em relatórios russos.»

E, como se não bastasse, ainda acrescenta não estar arrependido!

...

É impossível ficar indiferente à história da pequena Alexandra, arrancada cruelmente dos braços da mãe e entregue à progenitora.
Já tinha ouvido falar deste caso, que nunca tomou as proporções do "caso Esmeralda", embora não seja menos grave.
Pelo contrário, neste caso a menina foi para muito longe, para um país do qual não conhece nem a língua!
Como vai ela comunicar com a "família"?
Já a progenitora, pelo contrário, exprime-se bem com palmadas, berros e empurrões!

Que raio de "mãe" é aquilo??
Por quanto tempo mais vai a justiça tratar pessoas (principalmente crianças) como se fossem terrenos?

Antes tarde que nunca, e eu não podia deixar de meter a colherada

apesar de saber que os blogs são como os jornais: perdem a validade num instante.
Por isso, e porque não tenho tido tempo (reuniões, fichas para fazer, outras para corrigir e - ainda por cima! - alunos na sala!), não falei do assunto na berra: a professora de Espinho.

Também eu me escandalizei: escandalizei-me principalmente por haver uma professora da área de letras, e ainda para mais cheia de mestrados e pós graduações e não sei mais o quê, dizer "no que tu te metestes" em vez de "meteste" e "amiguíssimos".
Erros de palmatória, que nem aos meus pequeninos eu desculpo!

Quanto ao assunto propriamente dito, só dois apontamentos (gosto desta palavra!!):
1.º - não caiam na asneira de generalizar, porque uma andorinha não faz a Primavera, ou... deixem-me-ouvir-a-gravação-de-toda-a-aula.
2.º (dedicada aos amigos da ministra e desta avaliação) - esta professora, com o curriculum que tem, deve estar no papel de avaliadora e não de avaliada!!
Nesta divisão da carreira dos professores, foram beneficiados os que deixaram de dar aulas para poderem "enriquecer-se" com cursos e mais cursos...

Ora aí está!

Toda a gente (alunos incluídos) acharam a prova de aferição de Língua Portuguesa muito fácil...
Eu também achei. Muito mais fácil que as de anos anteriores.

Mas não é por aqui que eu quero "pegar". Se fosse difícil queixava-me de que era difícil, se é fácil queixo-me que é fácil... é como a história do velho, o rapaz e o burro!

Aquilo que eu esperava com este facilitismo esta facilidade, já aí está, nos jornais. Chegou até mais depressa do que eu pensava!

"Aquilo que esperamos são sempre melhores resultados", adiantou Maria de Lurdes Rodrigues, convicta de que "as aulas de substituição, as aulas de recuperação e os tempos de trabalho dos professores com os seus alunos" se reflectirão no desempenho dos alunos.

Portanto e concluindo: os resultados vão ser brilhantes, não porque as provas são fáceis, mas porque os professores têm trabalhado mais, já que até agora eram uma corja de malandros!
Haja saúde para aguentar tanto disparate!

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