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Fábulas

Fábulas

Atestado de burrice (novamente!)


Todos os anos, por esta altura, acontece esta situação caricata: os meninos e meninas fazem as suas provas de aferição para mostrar como são espertos e os professores são considerados para lá de burros ao serem aconselhados obrigados a ler o "guião" das provas, como se não fossem suficientemente inteligentes para falar por si.

Já falei deste assunto no ano passado, mas volto sempre a ele, por ser tão incrivelmente ridículo e mesmo assim ninguém fazer as alterações devidas.
Os professores são obrigados a ler ("Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste Manual") é logo a primeira instrução com que nos deparamos!!

E depois temos de ler estas atrocidades que, com certeza, jamais saíriam das nossas cabecinhas se pudéssemos usar os neurónios:

Estou a ser claro(a)?
Querem fazer alguma pergunta?


Agora vou distribuir as provas. Deixem as provas com as capas para baixo, até que eu diga que as voltem.

Escrevam o vosso nome no espaço destinado ao nome; (...)
Querem perguntar alguma coisa?


Acabou o tempo. Não podem escrever mais nada. Agora vão ter o intervalo.
Estejam à porta da sala às 11 horas e 20 minutos em ponto. Não se esqueçam.
Podem sair.


E mais coisas do género, muito mais, que não vou transcrever para não tornar isto maçudo.
Só encontro uma explicação para tanto disparate: deve fazer parte do treino para nos transformarmos em papagaios.
Comigo, como estou a ficar velha e burros velhos não aprendem línguas, não vai pegar, disso tenho a certeza!!

Mousse de chocolate da Rosa Maria

Esta é uma outra versão de mousse de chocolate.
Foi-me dada há muitos anos por uma colega - a Rosa Maria, daí o nome - mas eu não a costumava fazer pela chatice que era cozer o leite condensado.
Mas agora, que já se vende leite condensado cozido, tornou-se uma receita super simples e rápida!

Ingredientes:

1 tablete de chocolate de culinária (200 g)
1 lata de leite condensado cozido
10 ovos

Preparação:

Despeja-se o leite condensado numa taça e mexe-se para homogeneizar.
Junta-se o chocolate derretido no micro-ondas ou em banho-maria e bate-se.
Juntam-se depois as gemas coadas e volta-se a bater.
Finalmente juntam-se ao preparado, delicadamente, as claras batidas em castelo.
Deita-se para uma taça e vai ao frigorífico, de preferência de um dia para o outro.

Notas:
Eu acrescentei um pouco de manteiga ao chocolate (uma colher de sopa, mais ou menos) para que o chocolate ficasse mais fluido e mais brilhante.
Antes de servir a mousse polvilhei-a com nozes grosseiramente picadas, mas isso é facultativo.

Laurear a pevide...

Graças à Santa Joana, que me proporcionou um feriado ontem, fui dar uma volta...
O stock de vinho estava quase a acabar e lá fomos nós até Vila Nova de Tázem à Adega Cooperativa, comprar mais.

Depois fomos almoçar a uma vila lá perto, mas onde nunca tínhamos ido: Folgosinho.
É uma típica vila da Beira Alta, fica inserida no Parque Natural da Serra da Estrela, com as casas em granito (embora já haja algumas de tijolo), as ruas empedradas e muito bem arranjada.
Aliás, é típico da Beira Alta as vilas e aldeias estarem bem arranjadas, limpas e arrumadas.
Um exemplo a copiar pela maior parte das cidades, sujas e desleixadas, principalmente se nos afastarmos um bocadinho dos centros.
Há muita qualidade de vida naquelas regiões!

O restaurante, em Folgosinho, também se revelou uma surpresa deveras agradável. Pratos típicos da região (cabrito, javali, enchidos e um queijo maravilhoso) e de sobremesa um maravilhoso leite creme, acabado de torrar!
O restaurante chama-se "O Albertino" e vale a pena uma visita!

Imagem do dia:

(vai ter de ser uma descrição, porque eu vinha já a sair da escola, carregadíssima, cansada e esfomeada e não me apeteceu estar a pegar na máquina para fotografar - mas já me arrependi!)

No meio do recreio, coberto por nuvens de poeira, pousado no chão, está um Magalhães.
"tirem o computador daí, não veem que se estraga todo?"
"não podemos, precisamos da música" (juro que não ouvi música nenhuma!).

Estava explicada a nuvem de poeira: à volta do computador, as meninas dançavam e os rapazes faziam "derrapagens".

Mania das grandezas

Não entendo como se continuam a construir centros comerciais gigantescos (parece que o que se estreou hoje é o maior da Europa), quando se fala tanto em crise a muitas pessoas não têm dinheiro nem para o essencial!

É certo que cria alguns empregos... Mas que tipo de empregos?
É este tipo de emprego que traz riqueza a um país?

Alguém sabe o que é o "Estudo do Meio"?

A maior parte das pessoas sabe ou, pelo menos já ouviu falar porque tem, ou já teve, filhos na escola...
Mas o que eu queria mesmo perguntar era: alguém entende esse nome?
Ou melhor ainda: esse nome dirá alguma coisa às crianças entre os 5 e os 10 anos?

A minha querida ministra (e os outros todos que ficaram para trás, que aqui ela não está só...) em vez de passarem a vida a mexer no que não devem, deveriam mexer naquilo que é fundamental: os programas.

Às voltas com a planificação do 3.º período, esbarro no "Estudo do Meio" e nos seus conteúdos completamente disparatados.
Como se não bastasse o disparate do nome e dos assuntos escolhidos, também os manuais são péssimos, maçudos e cheios de erros.
No 3.º ano, por exemplo, têm de estudar freguesias, concelhos, distritos...
Isto numa altura em que eles nem sabem bem o que é um país!

Depois há os assuntos que realmente lhes interessam, que pertencem ao grupo das ciências (um nome bem mais interessante): os seres vivos, os astros, a germinação das plantas, a história de Portugal...
E o que eles adoram mesmo, a parte experimental, fica muitas vezes relegada para 2.º plano por causa da extensão do programa e, principalmente porque os manuais actuais não valem nada nessa área.

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