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Fábulas

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Gripá

Aqui está uma história que ainda não foi bem contada.

Das duas uma: ou a "gripá" é realmente muito perigosa e, sendo assim, não se estão a tomar as medidas convenientes para ela não alastrar, ou então é apenas uma gripe, com um vírus novo, mas não deixa de ser uma gripe e não havia necessidade de tanto alarmismo.

Eu, por aquilo que vou ouvindo das pessoas que querem mesmo esclarecer, parece-me que é apenas uma gripe. Perigosa, como todas as gripes, para as pessoas que se encontrem já debilitadas por outros problemas de saúde.
E só!

(imagem daqui)

Ganham tanto, esses sacanas!!

Não acredito que a notícia que saiu hoje sobre os "altíssimos" vencimentos dos professores seja inocente.
Numa altura em que volta à baila a avaliação dos professores, esta "contra-informação" vem cair que nem mosca no mel!

Também eu acho que há uma enorme injustiça nos vencimentos dos professores, mas não são os mais velhos que ganham demais: são os mais novos que ganham de menos!
Não alinho naquela "justiça" do "se eu ganho pouco, então que todos ganhem pouco". Não é por aí!
Também acho indecente que o ordenado mínimo seja a miséria que é, acho indecente que as pessoass trabalhem tanto e ganhem tão pouco, acho indecente que haja pobres entre as pessoas que trabalham!
Devemos todos lutar por uma vida melhor, e isso não se alcança baixando os vencimentos de quem os tem decentes (que não exagerados)!

Já aqui escrevi que um dos princípios do 25 de Abril que eu, na altura, achei incrível ter de ser reivindicado porque devia ser tão normal como respirar, é o de "para trabalho igual, salário igual".
Isso não acontece com os professores, nunca aconteceu, e agora graças aos esforços desta ministra está ainda pior que nunca.
Um professor em início de carreira recebe cerca de 800 euros (se tiver a sorte de ter horário completo! Há professores que pagam para trabalhar!!).
Alguém se atreve a dizer que é muito? Para ajudar à festa, e ao contrário de todos os outros empregos, normalmente trabalha a milhas de casa, gastando o ordenado em gasolina...

Realmente, esta notícia por estes dias não é inocente.
Basta ler os comentários nos jornais de hoje - onde aparecem os ressabiados do costume contra os professores - para o confirmar.

Uma história de patas (e não troquem as vogais, sff)

O que vão ler é o "comentário" do entremares ao post anterior.
Bom demais para ficar nas "traseiras" do blog, ora confiram:

Era uma vez uma pato.
Ou melhor, uma pata. Uma pata grande e poderosa.
No grande reino da Patolândia, a população era constituida por muitas espécies de patos, todas elas vivendo em amena convivência, nadando nos mesmos lagos, alimentando-se pacificamente dos amplos recursos com que a natureza bafejara o reino.
No norte, viviam os patos marrecas, também conhecidos por trocarem muito os “vês” pelos “bês”, muito faladores, activos e sempre propensos a contar anedotas sobre os patos do sul, os patos mudos, que apesar do nome, até falavam bastante. Arrastavam um bocado a fala e colocavam muitos “ei” e “tão” no final das conversas, mas fora isso eram tão patos como os outros, os do norte.A vida decorria feliz na Patolândia.
Os patinhos, acabadinhos de sair dos ovinhos, eram levados pelas mães até aos charcos mais tranquilos, onde ficavam à responsabilidade dos mestres-patos, que tinham a incumbência de os ensinar nas artes de grasnar, nadar, voar e todas as outras coisas típicas da raça.
Quando crescessem o suficiente, rumariam a outros charcos, aprenderiam a grasnar coisas diferentes , a procurar o seu próprio sustento e, quem sabe, até a pôr ovos, constituir família.
A pata grande e poderosa era a responsável por todos os mestres-patos e tinha a delicada missão de supervisionar todos os pequenos charcos onde os patinhos aprendiam os pequenos “Quac”.
Mas a pata grande e poderosa não estava sózinha.
O governo da Patolândia estava nas mãos de um outro pato, também grande e poderoso, um pato-real vistoso que, na prática grasnava mais alto que o rei dos patos, já velho e a perder as penas.
No entanto, a paz estava a desaparecer no grande charco.
A pata grande e poderosa andava de penas trocadas com os mestres-patos e as águas do charco ficavam, de dia para dia, cada vez mais revoltas.
A confusão era grande.
Por decreto real, os mestres-patos passavam a ser obrigados a comunicar à grande pata de cada vez que não conseguissem ensinar um patinho a nadar, a voar ou a grasnar, mesmo que o patinho tivesse nascido mudo, sem asas ou sem patas.
Os mestres-patos passavam também a ser obrigados a ensinar os patinhos enquanto vivessem, mesmo quando já não conseguissem voar para acompanhar os seus pupilos.
E, finalmente, os mestres-patos que quisessem sair do charco secundário e saltar para o charco principal tinham que desafiar os outros mestres-patos do lago, numa competição onde se teriam que debicar furiosamente - quem conseguisse arrancar mais penas aos adversários, ganhava o direito de nadar no charco principal.

Por tudo isto, facilmente se compreenderá que a grande pata não era muito popular entre os mestres-patos.
O pato-real, que segurava nas penas os destinos do reino, também já fora mais popular.
Ultimamente, só se ouvia grasnar nos cantos do charco histórias sobre o grande pato, boatos de sementes retiradas do celeiro e enterradas sabe-se lá onde, uns amigos quaisquer do grande pato que agora só nadavam nas melhores zonas do charco, corria até uma história de que o grande pato nem aprendera a voar, mas mesmo assim tinha uma anilha dourada na pata como se tivesse ... enfim, uma grande confusão, pois claro.
Os patinhos também não estavam muito contentes.
Não por simpatia com a causa dos mestres-patos ou coisa parecida, mas porque sentiam que a grande pata não tinha o direito de os obrigar a estar tanto tempo no charco, sem tempo para umas fugas, umas brincadeiras, uns voos à sucapa, enfim, essas aventuras típicas de patinhos adolescentes, vocês sabem como é.
Portanto, o que tinha que acontecer... aconteceu.

Um belo dia, os mestres-patos revoltaram-se em conjunto e vai daí, nadaram todos em direcção ao grande charco, grasnando ruidosamente.
Pelo caminho, abanavam frenéticamente as asas, grasnando palavras de ordem e enchendo os ares de penas.
Num repente, invadiram os aposentos da grande pata, afugentando-a para o exterior.
A revolução saira ao charco.
A grande pata ainda tentou negociar – dois grãos de milho extra na ração – mas já era demasiado tarde.
O grande pato-real, vistoso como sempre, assitiu impassível enquanto a grande pata era depenada e colocada num grande caldeirão, onde já ferviam a água e os temperos.
Um dos revoltosos despejou então para dentro do caldeirão uma grande quantidade de bagos de arroz, duas pitadas de sal e umas folhas de louro. Depois, revezaram-se e foram mexendo, mexendo, mexendo...
Finalmente, o manjar ficou pronto.
O grande pato-real, ainda vistoso e sempre cheio de recursos, sentou-se à mesa e serviu-se.
Aquele arroz de pato estava delicioso, excelente mesmo.
Ergueu o copo e propôs um brinde.
- Meus caros mestres-patos, não encontro palavras para vos retribuir a felicidade de estar aqui convosco, nesta confraternização.
Sabem que sempre estive e sempre estarei do vosso lado.
E para que vejam que eu compreendo que tudo isto não passou de um lamentável mal entendido, vou providenciar agora mesmo que todos vós passeis a receber mais três grãos – reparem, três grãos de milho - na vossa mais que justa ração...
Os convidados ergueram os copos.
- Ao charco – grasnaram todos.

O grande pato-real inchou ainda mais as suas penas.
- São mesmo patos... – pensou para consigo mesmo.
Sorriu e ergueu o seu copo.
- Ao charco, gritou. Ao charco...

Afinal, em que é que ficamos?

A "nossa" inefável ministra continua a fazer das suas...
Numa semana, sobre o dobro das negativas a matemática, diz que "houve menos investimento, menos trabalho e menos estudo" (e também que a culpa foi dos jornalistas, esses sacanas! Andaram a dizer que os exames iam ser fáceis e os petizes não estudaram nada, já não podemos confiar em ninguém!!).

Agora, acerca da metade das negativas a matemática no 9.º ano, vem dizer "isto deve-nos encher de orgulho. É muito bom e positivo para o país"

(do Público, onde é deprimente ler os comentários dos leitores. Tanta ignorância junta, até dói.)

Mousse de Laranja

Ingredientes:

1 lata de leite condensado;
1 c. chá de raspa de laranja;
3 dl de sumo de laranja;
5 folhas de gelatina transparente;
3 claras de ovo.

Preparação:

Comece por colocar as folhas de gelatina de molho em água fria.
Misture bem o leite condensado, o sumo e a raspa de laranja.
Escorra a água da gelatina e leve-a a derreter no micro-ondas.
Adicione a gelatina ao batido de leite e sumo, diluíndo-a bem.
Bata as claras em castelo firme e depois de bem batidas, adicione ao batido, tendo o cuidado de ir envolvendo de baixo para cima, sem nunca bater.
Deite a mousse numa taça e leve ao frigorífico a solidificar durante cerca de três horas.
No momento de servir, pode decorar com raspas de chocolate.
Bom apetite!

Nota: peço desculpa pela falta de fotografia, mas não tive possibilidade de fotografar.

Bolo mármore


Ingredientes:

250 g de açúcar
200 g de manteiga
4 ovos
275 g de farinha
1 colher (de sopa) de fermento
50 g de cacau ou chocolate

Preparação:

Bater o açúcar com a margarina até obter uma mistura esbranquiçada.
Adicionar os ovos inteiros, um a um, e mexendo entre cada adição.
Juntar depois a farinha peneirada com o fermento e misturar levemente.
Dividir a massa em 2 partes iguais e, numa delas, acrescentar o cacau ou chocolate.
Depois, com a ajuda de uma colher, deitar a massa branca e a massa castanha alternadamente numa forma untada com margarina e polvilhada com farinha.
Vai ao forno a 170º durante 30 minutos.

Notas:

Podemos optar pelo chocolate se queremos um castanho mais claro ou cacau se pretendermos um castanho mais escuro.
Há imensas receitas deste bolo, mas eu fiz a velhinha original que tenho no meu caderno. De uma destas receitas que achei na net, tirei a ideia de acrescentar a raspa de um limão à parte branca da massa e ficou muito bom.

A receita que eu tenho, tem ainda uma outra parte, a da cobertura deste bolo, que vou também copiar para aqui.


Merengue italiano

Ingredientes:

120 g de açúcar
2 claras
meios pêssegos em calda

Preparação:

Levar o açúcar ao lume com um pouco de água e deixar ferver até atingir ponto de bola mole.
À parte, bater as claras em castelo e quando estiverem meio levantadas junta-se o açúcar em fio, mexendo sempre até o merengue ficar bem espesso.
Desenforma-se o bolo e depois de frio raspa-se a parte lateral com a ajuda de um ralador, para que se fique a ver a parte marmoreada do bolo.
Barra-se a superfície do bolo com o merengue e por cima dipõem-se os meios pêssegos. Com a ajuda de um saco de pasteleiro munido de um bico canelado, contornam-se os pêssegos com o merengue.

Mosquices

Acabei de matar (com as mãos!!) uma mosca que me andava aqui a incomodar...
Agora vou ficar à espera de aparecer na televisão!

(Mais difícil ainda:
O meu gato apanhou uma ali na janela e comeu-a! - blhaaaaaac!!

Não esquecer: não dar beijinhos ao gato nos próximos tempos!)

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