350 g de farinha 150 g de açúcar 100 g de manteiga 1 ovo raspa de 1 limão
Preparação:
Mistura-se o açúcar com a raspa de limão e o ovo. Amolece-se a manteiga e junta-se também. Depois envolve-se a farinha, primeiro pode mexer-se mas depois é melhor amassar com as mãos. Fazem-se bolinhas que se achatam e cortam depois com um molde para bolachinhas. Ou então, se tiverem jeitinho - que eu não tenho - estendem a massa com o rolo da massa e depois, com um cortador de biscoitos fazem-se bolachinhas.
Colocam-se num tabuleiro forrado com papel vegetal e vai ao forno médio (no meu fiz a 170º) cerca de 10 minutos. Depois é só ir comendo...
Recebi esta interessante mensagem por mail, hoje mesmo, e resolvi publicar, já que o que eu estava a escrever acerca das novidades de hoje era impublicável...
"Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Conduzimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, vemos TV demais, perdemos tempo demais em relações virtuais, e raramente estamos com Deus. Multiplicamos os nossos bens, mas reduzimos os nossos valores. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos à Lua e voltámos, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não o nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planeamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a apressar e não a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas verdadeiramente comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande, de carácter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrina e muito pouco na dispensa.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso aos seus pais, a um amigo, pois não lhe custa um cêntimo sequer.
Lembre-se de dizer "eu amo-te" à sua companheira e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame-se a si mesmo.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize a sua família, os seus amores, os seus amigos, a pessoa que ama e aquelas que estão sempre ao seu lado."
Descobri a Nigella há pouco tempo, mas já sou sua fã. Mais ainda do que os pratos, seduz-me a maneira desenrascada como cozinha, o gostar de lamber os restos que ficam nas taças, o gostar de comer, a simplicidade com que apresenta as receitas, sem aquelas paneleirices de enfeitar os pratos, que agora está tão na moda.
Uma das receitas dela que anotei para fazer (entre muitas outras), foi a Pavlova. Nunca tinha feito e a primeira que fiz saiu uma "esturricova" e foi direitinha para o lixo (e fiquei com a casa toda a cheirar a esturro até hoje). Hoje voltei a tentar e desta vez saiu direitinho... O segredo está no forno, que deve estar pouco quente (90º no meu, diferente dos 150º da receita, mas cada um tem de achar a temperatura correcta). Vamos então à receita:
Ingredientes:
4 claras 1 pitada de sal 250 gramas de açucar refinado (usei açúcar fino da RAR) 2 colheres de chá de amido de milho (Maizena) 1 colher de chá de vinagre de vinho branco (não tinha vinagre, usei limão) 1 colher de chá de extrato de baunilha
Cobertura:
300 ml natas (usei apenas 1 embalagem de 200g) 10 maracujás (pode ser substituido por manga, banana, kiwi, morango, pêssego, ou por frutas misturadas - eu usei morangos)
Preparação:
Pré-aquecer o forno a 180º. Desenhar um círculo de 20 cm em papel vegetal para servir de guia. Bater as claras e o sal até ficarem em ponto de suspiro. Acrescentar o açúcar, um terço de cada vez, até que fique firme e brilhante.
Pôr a seguir a maizena, o vinagre e a baunilha e misturar. Colocar o papel vegetal num tabuleiro e colocar o preparado dentro do círculo desenhado, usando para isso uma espátula. (Nesta parte há muitas receitas que mandam fazer uma parte mais abaulada no centro para depois acomodar o chantilly e os frutos, mas a Nigella põe o preparadodireitinho e depois, quando o tira do forno, vira-o e põe o creme na parte que era o fundo - como quando desenformamos um bolo - e foi também assim que eu fiz).
Colocar no forno e reduzir imediatamente a temperatura a 150º (eu reduzi para 90º) e assar durante 1 hora e 15 minutos. Desligar o forno e deixar a Pavlova dentro até arrefecer completamente. Colocá-la depois no prato de servir, cobrir com o chantilly e depois colocar as frutas, mais ou menos artisticamente conforme o jeito de cada um (no que eu vi fazer, a Nigella limitou-se a abrir uns maracujás e a despejá-los lá para cima...)
Notas:
Este doce é bom e muito fácil de fazer (a receita parece grande, mas é o paleio que enche) e é óptima para aproveitar claras. Quero também agradecer à Princesa Santa Joana, pois se não fosse ela eu não teria tido este dia de folga. E já agora, agradeço ao Papa a folga de amanhã...)
Antes de mais quero dizer que não concordo nada com a existência de feriado no dia 13 (não concordo mas vou gozá-lo na mesma!).
Posto isto, faz-me imensa impressão ver o que para aí vai de queixinhas. Ele são os odiadores-profissionais-dos-funcionários-públicos, ele são a associação-de-pais, ele são os jornalistas...
É um deus-nos-acuda.
Os primeiros porque acham que os funcionários públicos são uma classe privilegiada e é por causa deles que o país está em crise; os segundos apareceram nos jornais a dizer que ia ser um problema nesse dia porque, com as escolas fechadas, vai haver criancinhas a passar fome (está finalmente descoberto para que serve a escola, o próximo passo poderá ser despedir professores porque nem são eles que servem as refeições) e os terceiros enchem páginas de jornais com os problemas dos pais nesses dias: coitados, vão "perder" um dia de férias! E porque não vão ganhar um dia de férias?
A cereja no topo do bolo foi há bocado o jornalista-escritor-comentador-analista-advogado-cronista-Sousa-Tavares, indignadíssimo com o "feriado" que, segundo ele, vai dar um prejuízo incomensurável ao país. Ai vai? Mas não era este senhor que dizia que os professores eram uns inúteis? E então fazem falta? Se calhar ele pensa que são os professores que dão de comer às crianças- Sendo assim, está explicado!
É sempre assim: eu não quero mais gatos, mas eles fazem o favor de me virem cair no colo (que é onde ele está neste momento, a estorvar a minha escrita).
Donde este veio há mais 3 à espera de um dono.
Foram abandonados ao pé de uma obra, dentro de um caixote.
As "pessoas" que abandonam assim os seus animais deviam ser açoitadas na praça pública!
Mais uma vez, as provas de aferição. Mais uma vez se verifica que quem as faz está a anos-luz de saber como são as vivências de uma grande maioria das nossas crianças...
(Claro que a culpa não é das provas, é das crianças)
Um texto cheio de palavras difíceis e pouco usadas pelas crianças (pelo menos pelas que eu conheço), numa prova onde não é permitido usar um dicionário!
E na minha opinião, um texto pouco adequado a esta faixa etária. É um texto de José Jorge Letria, de um livro que eu não conhecia - "Quando o homem beijou a Lua" - e que nem sequer faz parte dos livros recomendados no PNL.
Mas pronto... afinal a prova nem conta para nada, não vale a pena preocuparmo-nos com o assunto.
Solidária com a atitude de Inês de Medeiros, ao abdicar das viagens pagas, também eu abdico. A partir de hoje, podem deixar de me pagar as viagens que faço para o meu local de trabalho...
Se todos os portugueses fossem solidários, como a Inês de Medeiros ou como eu, de certeza que isto andava para a frente!
Há quem não acredite - principalmente quem conhece a minha curiosidade e apetência por novas tecnologias, desde o tempo em que mal se usavam -, mas eu sou uma verdadeira nulidade no que toca a telemóveis. Aliás, o meu passa a maior parte do tempo abandonado no porta-luvas do carro, ou noutros locais remotos. E só me rendo a andar com ele para, no caso de ter um problema no carro, poder pedir ajuda, mesmo só por isso.
Há bocado, queria mandar um SMS à Fadamagrinha para a avisar de que, na SIC Mulher, estava a passar o programa da Nigella, que ela (falha imperdoável para uma sócia de um blog de culinária!) não conhecia. E o SMS lá acabou por ir, só que, quando finalmente o consegui enviar, o programa estava mesmo, mesmo no final! Apre!
Tenho algumas no meu quintal, destas flores tão simples e tão bonitas, que são das minhas preferidas. As flores são como as pessoas: não precisam de ser sofisticadas para serem lindas!
500 g de açúcar 2,5 dl de água 200 g de amêndoa moída 150 g de doce de chila 18 gemas 2 ovos inteiros 1 colher de café de canela em pó margarina para untar açúcar em pó para polvilhar
Preparação:
Numa tacho misturar o açúcar com a água e levar ao lume até o açúcar atingir o ponto de pérola. Estando o açúcar no ponto juntam-se-lhe as amêndoas moídas em farinha e o doce de chila e volta ao lume por mais 4 minutos. Retirar do lume e quando estiver morno juntar-lhe as gemas e os ovos bem batidos. Mexer bem, juntar a canela e levar novamente ao lume mexendo sempre, até a mistura ficar grossa.
Deitar este preparado numa forma redonda ou quadrada, muito bem untada de margarina e bem polvilhada de farinha, principalmente no meio onde tem tendência a pegar-se à forma. Levar a forno fraco de 30 a 45 minutos, para que seque. (no meu forno pus a 110º por 30 minutos) Retirar do forno desenformar e polvilhar com açúcar em pó.
Notas:
Este doce é super calórico, graças à grande quantidade de açúcar que leva, e também gasta um exagero de ovos, por isso não é um doce a repetir muitas vezes. Como todos os doces conventuais, é muito bom. Não se pode dizer que frades e freiras viviam mal ou que se preocupavam com o pecado da gula!
Receita da Teleculinária Especial de Natal de 1977.