Incentivo à malandragem
Caso A:
Ele é operário numa fábrica, ela auxiliar numa escola.
Depois dos empregos e aos fins de semana, ainda se dedicam a cultivar umas terras donde tiram mais do que aquilo que necessitam por isso também têm animais: galinhas, coelhos, porcos, ovelhas.
Têm 1 carro que normalmente é ele que usa durante a semana. Ela vai de bicicleta para o trabalho.
Como não têm tempo para andar por aí a gastar o que ganham, têm casa própria e mais de 100 mil euros no banco.
Caso B:
São os dois operários fabris, mas os rendimentos são idênticos aos do casal A.
Têm 1 carro, que já trocaram milhentas vezes por outros mais vistosos. Também houve uma altura em que ele cismou que o que estava a dar era ter uma moto e comprou uma.
Teve-a até ao dia em que a espatifou num acidente.
Depois do trabalho, ou ele sozinho, ou ambos, vão para o café.
Embora anexo à casa haja terrenos, estes estão a monte.
Pagam uma renda simbólica, por isso o senhoria já lhes quis vender a casa inúmeras vezes. Nunca quiseram.
Não têm 100 mil euros no banco.
Conclusão:
Se um elemento do Caso A ficar sem emprego, não tem direito a subsídio: são ricos e auto-suficientes.
Se um elemento do Caso B ficar na mesma situação, tem direito a subsídio: são pobres e necessitam da ajuda de nós todos.
Espero que apareça alguém a dizer que esta lei não pode avançar por ser ilegal.
Imoral tenho a certeza que é!