Por estes dias, andei a passear por meio de vinhedos. Comi algumas uvas roubadas, como convém... Se este ano ouvirem falar que inexplicavelmente a produção de vinho do Porto teve uma quebra, já sabem o que aconteceu, mas não digam a ninguém. A culpa, já se sabe, será da crise.
Mousse fácil de fazer e muito saborosa. Eu faço com sumo de maracujá mesmo a sério, porque nesta altura tenho imensos maracujás e não sei mais o que fazer com eles, mas deve ficar boa com maracujá de lata. Vou dar a receita tal como a faço, que é uma mistura de várias que vi por aí.
Ingredientes:
1 lata de leite condensado 1 pacote de natas a medida da lata de sumo de maracujá 2 folhas de gelatina
Preparação:
Misturar bem o leite condensado com o sumo de maracujá. Juntar a gelatina, demolhada e posteriormente dissolvida em meio decilitro de leite (2 colheres de sopa, mais ou menos). Juntar depois as natas batidas em chantilly, misturando bem. Vai ao frio por, pelo menos, 6 horas.
Notas: No caso da mousse da foto, fiz uma cobertura que é facultativa. Para a fazer juntei o sumo de alguns maracujás, 2 ou 3 maracujás inteiros e 1 folha de gelatina dissolvida no sumo. Deitei por cima da mousse, cuidadosamente (depois de ela estar já bem fria).
Ingredientes: 2 pêssegos cortados em cubos; 3 ovos; 1 cháv. de leite magro; 2 c. (de chá) de açúcar amarelo; raspa e sumo de 1 limão; 1/2 chávena de farinha de trigo; 2/3 chávena de chocolate de leite q.b. Preparação: Dispor os pêssegos na base de uma travessa quadrada (ou oval) que possa ir ao forno e reservar. Com uma vara de arames, bater os ovos até ligarem. Juntar o leite, o açúcar, a raspa e o sumo de limão e a farinha, misturando bem. Verter o creme sobre os pêssegos cortados. Salpicar com as pepitas de chocolate a gosto. Levar ao forno pré-aquecido a 190ºC durante cerca de 30 minutos ou até estar firme e dourado. Servir morno ou depois de frio.
6 ovos 1 chávena e meia de chá de açúcar 1 chávena e meia de chá de farinha de trigo meia chávena de chá de óleo sumo de 2 laranjas raspa de 1 limão 2 colheres de chá de fermento em pó
Preparação:
Batem-se muito bem as gemas com o açúcar e o sumo de laranja até obter um creme fofo.Junta-se o óleo e continua-se a bater. Adiciona-se a farinha peneirada juntamente com o fermento. Adiciona-se ainda a raspa do limão. Bate-se até a massa formar bolhas. Envolvem-se nesta mistura as claras em castelo, com cuidado. Unta-se e polvilha-se um tabuleiro (se quiserem fazer aos quadrados) ou uma forma normal para fazer um bolo. Leva-se ao forno a 180º durante 35 a 40 minutos (cerca de metade do tempo se for feito num tabuleiro).
"O menino de Cabul" e "Mil sóis resplandecentes", três excelentes livros, do mesmo autor e com o Afeganistão como cenário.
"O menino de Cabul" conta-nos a história de Amir e do seu amigo Hassan. Uma história de amizade interrompida por acontecimentos dramáticos.
"Mil sóis resplandecentes" narra a vida de duas mulheres (Mariam e Laila) que, embora venham de meios diferentes e tenham tido vidas completamente distintas, acabam por partilhar o mesmo marido. Começam por se odiar, mas acabam por se tornar cúmplices e as melhores amigas, até que... Este é, dos três, aquele em que a história dos últimos anos daquele país é contada com mais pormenores, desde a invasão soviética à subida ao poder dos talibãs.
"E as montanhas ecoaram" conta a história de dois irmãos, Abdullah e Pari, separados em crianças, porque o pai vendeu a menina (Pari) a uma família rica, para poder assim sustentar o resto da família. Dos três, este foi o que menos gostei embora, ainda assim, seja um livro muito bom.
O que é mesmo difícil de aceitar é que, num país que já foi "normal" e desenvolvido, uma raça de gente má chamada "talibãs" tenha conseguido destruir tudo à sua volta, principalmente no que diz respeito às mulheres e aos seus direitos. Toda a gente devia ler estes livros, ou pelo menos um deles.
Depois há o autor, Khaleid Hosseini. Nasceu no Afeganistão e viveu lá até aos 11 anos. Filho de um diplomata e de uma professora de literatura, saiu do país quando o pai foi convidado a ser embaixador em Paris, mas não voltaram porque entretanto a União Soviética invadiu o Afeganistão, começando naquele país uma era de guerras e revoluções que dura até hoje. Vive atualmente nos EUA, é médico e ainda trabalha na UNHRC (Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados). Para além disso, é lindo, como podem comprovar pela foto anexa.
mesmo, é ser diagnosticado com a terrível doença chamada "Esclerose Lateral Amiotrófica". Agora andar por aí a levar banhos de água gelada e a filmar para posterior exibição, que me perdoem os que o fazem com convicção, não me parece ter nenhuma utilidade.
A única vantagem que eu vejo em todo este circo é que se falou muito da doença e parece que houve dinheiro a reverter a favor desses doentes... Pelo menos aproveita-se alguma coisa.
Na altura em que publiquei esta receita, ficou a faltar a foto, pois comeu-se tudo antes que me lembrasse de fotografar a guloseima. Assim sendo, e como não gosto de falhar convosco - visitantes guloso/as - aqui fica a foto que faltava e as alterações que fiz à receita original :) Bom apetite!
Ingredientes:
1 cálice de vinho do Porto branco; 1 embalagem de wafers de coco (marca Gullon).