Sou da geração sem remuneração E não me incomoda esta condição Que parva que eu sou Porque isto está mal e vai continuar Já é uma sorte eu poder estagiar Que parva que eu sou E fico a pensar Que mundo tão parvo Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "casinha dos pais" Se já tenho tudo, pra quê querer mais? Que parva que eu sou Filhos, maridos, estou sempre a adiar E ainda me falta o carro pagar Que parva que eu sou E fico a pensar Que mundo tão parvo Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "vou queixar-me pra quê?" Há alguém bem pior do que eu na TV Que parva que eu sou Sou da geração "eu já não posso mais!" Que esta situação dura há tempo demais E parva não sou E fico a pensar, Que mundo tão parvo Onde para ser escravo é preciso estudar
Ano Novo, vamos a ver se me baldo menos a publicar as músicas de sábado. Não sou grande apreciadora de fado, mas gosto de alguns fadistas novos, com este à cabeça:
Se há pessoas que não deviam morrer nunca, uma delas seria o Carlos Paião. Um homem com uma imaginação sem limites, que morre num estúpido acidente, quando a vida dele devia estar apenas no início (tinha apenas 30 anos!) Carlos Paião faria hoje 52 anos, por isso, onde quer que estejas: Parabéns!
Escreveu muitas canções, entre elas aquela que é para mim a mais linda canção romântica: