A verdade sobre o caso Harry Quebert,
de Joel Dicker.
Quem matou Nola Kellergan, no verão de 1975, é o mistério deste livro, que só se desvendará quase na última página.
As personagens principais são, para além da própria Nola, o escritor e professor Harry Quebert, por quem ela está apaixonada, isto em 1975.
Na atualidade, temos, para além de Harry e de muitos dos habitantes de Aurora, Marcus Goldman. Marcus é um jovem escritor que teve enorme sucesso com o primeiro livro e que está às voltas com uma crise de falta de inspiração para a escrita do segundo...
Já li este livro há algum tempo, mas deixei-o para esta altura para poder dizer, sem margem para dúvidas, que foi o melhor livro que li este ano e, se calhar, desde há alguns anos.
Um livro que nunca é monótono, cheio de suspense e de situações que parecem uma coisa e são outra completamente diferente! Consegue também ser hilariante, às vezes, principalmente nas conversas telefónicas entre Marcus e a sua preocupada mãe.
Este é um livro absolutamente imperdível para quem gosta de ler.
A nota? Sem dúvida, 20.
Não posso deixar de transcrever as últimas frases do livro, que o definem muito bem. Trata-se de um diálogo entre os dois escritores (estes diálogos, à laia de conselhos de escritor para escritor, abrem cada capítulo)
"Um bom livro, Marcus, não se mede apenas pelas últimas palavras, mas pelo efeito coletivo de todas as que as precederam. Cerca de meio segundo depois de terminar o livro, depois de ler a última palavra, o leitor deve sentir-se dominado por um sentimento poderoso; por um instante, só deve pensar em tudo o que acaba de ler, olhar para a capa e sorrir com uma ponta de tristeza porque vai sentir a falta das personagens.
Um bom livro, Marcus, é um livro que lamentamos ter acabado de ler."
Tal e qual!?