Da relatividade dos insultos
Na sexta-feira, durante o intervalo, dois garotos travaram-se de razões.Às tantas um insulta o outro, que se vem queixar que o colega lhe chamou "porco"
Chamado o prevaricador à pedra, ele nega ter insultado o colega.
"Eu não lhe chamei porco"
"Chamaste pois", diz a auxiliar, "que eu ouvi"!
"Não chamei não senhor"
"Ó S., não sejas mentiroso, que eu ouvi tu chamares porco ao L."
"Não lhe chamei porco - dizia ele indignado - só lhe chamei corno!"
A auxiliar engoliu em seco e disse-lhe "Isso não se chama a ninguém!
É uma palavra muito feia. Sabes lá tu o que isso quer dizer!"
"Sei pois! Foi o que a minha mãe fez do meu pai"