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Fábulas

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Ó pra mim a falar de política outra vez!

Neste blog tenho defendido sempre as minhas ideias, sem me preocupar muito com politiquices, já que da política, por mais que se queira, não podemos fugir...
E embora refile bastante contra tudo o que eu acho que está mal, principalmente na área da educação (cada um sabe onde lhe apertam os calos) ainda ninguém me ouviu uma palavra contra este governo.

Eu não publiquei nenhum anúncio no jornal a pedir desculpa por ter votado PS, porque já sou grandinha, sei fazer as minhas escolhas e embora não concorde com todas as medidas do governo acho que, de uma maneira geral têm estado a fazer um bom trabalho.
E se mudar de ideias, daqui a quatro anos mudo o meu voto: é essa a base da democracia...
Muito mais fácil para Sócrates seria ter estado quietinho até às autárquicas (e não as "perderia"), começando só agora com as medidas menos populares...
Não foram pelo caminho mais fácil e têm tomado medidas polémicas desde o dia da posse.
Mas ninguém discordará que foram corajosas.
E também ninguém que siga nem que seja de raspão o que vai pelo país e pelo mundo e que tenha dois dedos de testa deixará de achar que, se fosse continuada a política do Durão Barroso e depois a do Santana Lopes, estaríamos agora na bancarrota.
Esses fazem-me lembrar aquelas pessoas que se passeiam em bons carros (que não pagaram), vão de férias para o estrangeiro (com empréstimo bancário), compram com cartão de crédito (a pensar que os bancos lhes dão o dinheiro), tal e qual como umas criancinhas irresponsáveis que pensam que a mesada nunca acaba... E que um dia ficam muito espantados quando lhes batem à porta e lhes levam tudo...

Neste momento de crise precisamos de um governo forte, que tenha autoridade sem cair no autoritarismo. Que tome medidas por conta própria, pois ouvir primeiro todas as partes é tarefa impossível. Mas que voltem atrás se se verificarem injustiças.
Que nos pede sacrifícios.
Ok...
Mas que dêem o exemplo e não peçam sempre aos mesmos.
Que nos façam sentir que o sacrifício não será em vão, que vamos ser finalmente um país a sério onde se faz política e onde não se brinca aos políticos.
É o que espero para nosso bem e dos nossos filhos e netos...

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