Efectivamente está muito bem observado... A situação refecte a realidade que vivemos. Estes direitos não têm sido respeitados - sobretudo este ano, todos os limites foram escandalosamente ultrapassados (reuniões intermináveis, burocracias absurdas e irracionais, legislação desadequada e impraticável foram, sucessivamente, subtraindo o tempo que os professores deviam ter para prepararem as aulas, corrigirem o trabalho dos alunos... e exercerem a sua função com calma e tranquilidade, dentro de um clima de trabalho respeitado por todos.) Mas ainda não terminou! Já alguém viu com atenção a prova de exame de Português do 12º ano? Aqui não há qualquer facilitismo - antes pelo contrário... ela revela um total desrespeito pelo trabalho de alunos e professores; exige respostas quase impossíveis a perguntas mal formuladas, a questões ambíguas,com critérios absolutamente inconcebíveis... De facto, era bom que os Sindicatos fossem mas representativos das verdadeiras dificuldades com que o nosso sistema de Ensino se debate e interviessem eficazmente.
Pedro e anónimo, percebo as críticas mais ou menos implícitas aos dirigentes sindicais, porém, não devemos esquecer que esses e outros dirigentes personificam a nossa capacidade de lutar. Como todos nós, são eles e as circunstâncias. E não está fácil. Talvez não seja má ideia convergirmos na luta para evitarmos maiores estragos. Se o "Ministério" faltar à palavra (memorando), aí teremos de demonstrar que continuamos bem vivos.