Pavlova (da Nigella)
Descobri a Nigella há pouco tempo, mas já sou sua fã.
Mais ainda do que os pratos, seduz-me a maneira desenrascada como cozinha, o gostar de lamber os restos que ficam nas taças, o gostar de comer, a simplicidade com que apresenta as receitas, sem aquelas paneleirices de enfeitar os pratos, que agora está tão na moda.
Uma das receitas dela que anotei para fazer (entre muitas outras), foi a Pavlova.
Nunca tinha feito e a primeira que fiz saiu uma "esturricova" e foi direitinha para o lixo (e fiquei com a casa toda a cheirar a esturro até hoje).
Hoje voltei a tentar e desta vez saiu direitinho...
O segredo está no forno, que deve estar pouco quente (90º no meu, diferente dos 150º da receita, mas cada um tem de achar a temperatura correcta).
Vamos então à receita:
Ingredientes:
4 claras
1 pitada de sal
250 gramas de açucar refinado (usei açúcar fino da RAR)
2 colheres de chá de amido de milho (Maizena)
1 colher de chá de vinagre de vinho branco (não tinha vinagre, usei limão)
1 colher de chá de extrato de baunilha
Cobertura:
300 ml natas (usei apenas 1 embalagem de 200g)
10 maracujás (pode ser substituido por manga, banana, kiwi, morango, pêssego, ou por frutas misturadas - eu usei morangos)
Preparação:
Pré-aquecer o forno a 180º.
Desenhar um círculo de 20 cm em papel vegetal para servir de guia.
Bater as claras e o sal até ficarem em ponto de suspiro.
Acrescentar o açúcar, um terço de cada vez, até que fique firme e brilhante.
Pôr a seguir a maizena, o vinagre e a baunilha e misturar.
Colocar o papel vegetal num tabuleiro e colocar o preparado dentro do círculo desenhado, usando para isso uma espátula.
(Nesta parte há muitas receitas que mandam fazer uma parte mais abaulada no centro para depois acomodar o chantilly e os frutos, mas a Nigella põe o preparadodireitinho e depois, quando o tira do forno, vira-o e põe o creme na parte que era o fundo - como quando desenformamos um bolo - e foi também assim que eu fiz).
Colocar no forno e reduzir imediatamente a temperatura a 150º (eu reduzi para 90º) e assar durante 1 hora e 15 minutos.
Desligar o forno e deixar a Pavlova dentro até arrefecer completamente.
Colocá-la depois no prato de servir, cobrir com o chantilly e depois colocar as frutas, mais ou menos artisticamente conforme o jeito de cada um (no que eu vi fazer, a Nigella limitou-se a abrir uns maracujás e a despejá-los lá para cima...)
Notas:
Este doce é bom e muito fácil de fazer (a receita parece grande, mas é o paleio que enche) e é óptima para aproveitar claras.
Quero também agradecer à Princesa Santa Joana, pois se não fosse ela eu não teria tido este dia de folga. E já agora, agradeço ao Papa a folga de amanhã...)